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Aderência de diabéticos ao tratamento medicamentoso com hipoglicemiantes orais

Márcio Flávio Moura de Araújo; Ticiana da Cunha Gonçalves; Marta Maria Coelho Damasceno; Joselany Áfio Caetano

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(2): 361 - 367

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Objetivou-se identificar a adesão de diabéticos de Sobral CE ao tratamento farmacológico com hipoglicemiantes orais. Investigaram-se 79 diabéticos de seis unidades básicas de saúde de Sobral CE mediante visitas domiciliárias durante o período de março a junho de 2007. Para coleta de dados utilizou-se um formulário estruturado e a aplicação do Teste de Morisky e Green adaptado. Um pouco mais da metade dos estudados, 54,5%, referiu não ter o cuidado de cumprir o horário de ingestão dos fármacos preestabelecido; a maioria não se esquece de tomar a medicação (66%). Ademais, 90% dos investigados apresentam sentimento de pesar ao deixar de tomar os hipoglicemiantes orais. Identificou-se que 54,4% e 45,5% eram menos aderentes e mais aderentes à terapia medicamentosa com hipoglicemiantes orais, respectivamente. A adesão à terapia farmacológica com hipoglicemiantes orais é fundamental para um bom controle glicêmico e a prevenção de complicações micro e macrovasculares.

Palavras-chave: Diabetes melito. Cooperação do Paciente. Hipoglicêmicos

 

Compreendendo o significado de qualidade de vida segundo idosos portadores de diabetes mellitus tipo II

Jane Patrícia Ribeiro; Suelen Alves Rocha; Regina Célia Popim

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2010; 14(4): 765 - 771

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Trata-se de uma pesquisa qualitativa com abordagem fenomenológica, objetivando descrever o significado de qualidade de vida, segundo relatos de idosos portadores de diabetes mellitus tipo II, e avaliar as repercussões da doença sobre sua vida. Entrevistamos 12 idosos diabéticos, no período de setembro a outubro de 2008, entre um e quarenta anos de evolução da doença. Foi feita a seguinte questão norteadora: "Para o Sr. (a), o que significa qualidade de vida?" A análise dos discursos mostrou facetas relevantes ligadas ao cotidiano do idoso com diabetes mellitus. Para eles, a qualidade de vida está intimamente relacionada à saúde física, independência na vida diária e econômica, integração social, suporte familiar e saúde mental-espiritual. A restrição alimentar foi o ponto de maior repercussão do diabetes sobre seu modo de viver. Verificou-se que cabe aos profissionais de saúde ampliar o diálogo profissional-paciente, promovendo autonomia e independência no cuidado e corresponsabilização.

Palavras-chave: Idoso. Diabetes mellitus. Qualidade de Vida

 

Grupos operativos de aprendizagem nos serviços de saúde: sistematização de fundamentos e metodologias

Sônia Maria SoaresI; Aidê Ferreira FerrazII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(1): 52 - 57

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Trata-se de uma pesquisa com abordagem qualitativa, modalidade estudo de caso, que teve como objetivo analisar a aplicação da teoria e da metodologia dos grupos operativos, proposta por Pichon-Rivière em grupos de portadores de doenças crônico-degenerativas. Foi desenvolvida em um hospital universitário da cidade de Belo Horizonte Minas Gerais/Brasil, por meio de entrevistas e observação direta de um grupo de sete adultos com diabetes tipo 1, com idade entre 18 e 45 anos, durante os encontros no grupo operativo. A análise dos dados fundamentou-se no referencial dos indicadores do processo grupal, propostos por Pichon-Rivière (1998): afiliação e pertença, cooperação, comunicação, aprendizagem e pertinência. A aplicação da teoria e da metodologia proposta por Pichon-Rivière permitiu ao coordenador do grupo operativo e às pesquisadoras ampliar o olhar em relação à dinâmica grupal, o que contribuiu para que os conteúdos subjetivos, implícitos nas interações dos participantes fossem trabalhados, mas não verbalizados. Além disso, os indicadores do processo grupal permitiram reavaliar e adaptar o desenvolvimento do grupo operativo, norteando as ações desenvolvidas a cada encontro. Fundamentadas nos achados deste estudo, as autoras acreditam que esta pode ser uma estratégia eficaz para os profissionais de saúde, na construção de modelos que envolvam trabalhos com grupos.

Palavras-chave: Estrutura de Grupo. Serviços de Saúde. Diabetes Mellitus

 

Perfil das condições de seguimento terapêutico em portadores de hipertensão arterial

Allyne Fortes Vitor; Flávia Paula Magalhães Monteiro; Huana Carolina Cândido Morais; João Dennys Pinheiro Vasconcelos; Marcos Venícios de Oliveira Lopes; Thelma Leite de Araujo

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2011; 15(2): 251 - 260

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A proposta foi investigar os aspectos comportamentais referentes ao seguimento da terapêutica farmacológica e não farmacológica e o grau de adesão ao tratamento anti-hipertensivo de um grupo específico. Estudo observacional descritivo com análise quantitativa, realizado no Centro de Referência da Assistência Social em Fortaleza-CE, de agosto/2008 a maio/2009. Dados obtidos de 49 indivíduos por entrevista e exame físico. Mais de 50% dos participantes seguiam as terapêuticas não farmacológicas. Prevaleceram a terapia combinada (53%) e as classes medicamentosas de diuréticos (72%) e inibidores da enzima conversora de angiotensina (55%). Muitos participantes (49%) referiram reações adversas. Destas, as mais citadas foram poliúria e tontura (29%). Quanto ao grau de adesão, a média correspondeu ao conceito não adesão leve. A avaliação dos comportamentos de seguimento terapêutico e a caracterização clínico-epidemiológica são necessárias para o enfermeiro planejar estratégias educativas. Ambas possibilitam ajustes no planejamento das intervenções, contribuindo para a melhor adesão terapêutica dos indivíduos.

Palavras-chave: Enfermagem. Hipertensão. Cooperação do Paciente

 

Perfil dos níveis pressóricos e glicêmicos de funcionários de instituições públicas hospitalares de Fortaleza-Ceará: profile of the public hospitals' staff in the city of Fortaleza-CE

Marta Maria Coelho DamascenoI; Paulo César de AlmeidaII; Vitória de Cássia Félix de AlmeidaIII; Suyanne Freire de MacêdoIV; Ana Roberta Vilarouca da SilvaIV

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(2): 228 - 234

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Objetivou-se identificar o perfil dos níveis pressóricos e glicêmicos de funcionários de dois hospitais públicos de Fortaleza-CE. Aferiram-se os valores em 506 sujeitos utilizando glicosímetro e esfigmomanômetro aneróide, de setembro de 2003 a abril de 2004. As idades variaram entre 18 e 71 anos; 79,6% eram mulheres; 49,3% pré-hipertensos; 19,5% hipertensos; 7,9% com glicemia > 140 mg/dl; 38,5% com alto risco para DM2. A PA foi mais elevada nos homens (p< 0,001); nos analfabetos/alfabetizados (p=0,031), assim como nos casados e viúvos (p=0,029), e a PA elevada também esteve associada à idade (p<0,001). Quanto à glicemia, verificou-se associação estatisticamente significante entre idade e glicemia elevada (p=0,006). Conclui-se que a população estudada, sobretudo os mais velhos e os com baixa escolaridade, necessita de ações educativas que ajudem a modificar seus hábitos de vida e a prevenir enfermidades causadas por níveis de pressão arterial e glicemia alterados.

Palavras-chave: Pressão arterial. Glicemia. Diabetes Mellitus. Hipertensão. Saúde do Trabalhador

 

 

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