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A elevação da pressão arterial em urna comunidade carente
Francisca Elisângela Teixeira Lima Deirejane1; Maria de Araújo2; Elaine Cristina da Silva Alves3; Maria Gerceleide de Araújo Thereza4; Maria Magalhães Moreira5; Thelma Leite de Araújo6
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 1998; 2(3): 121 - 134
Uma constante nos dias atuais é a elevação dos níveis de pressão arterial (PA) na população. Assim, objetivou-se investigar a elevação da PA em uma população, relacionando fatores genéticos e ambientais. O estudo descritivo exploratório constou de 112 pessoas de uma comunidade periférica da região metropolitana de Fortaleza, que atenderam espontaneamente a um programa de detecção precoce da hipertensão. Foi aplicado um formulário e verificada a PA conforme a American Heart Association. Os resultados evidenciaram que 77,7% da amostra era do sexo feminino e 22,3% do masculino. Destes, 16 mulheres (18,4% do total deste sexo) e cinco homens (20% de seu total) apresentavam níveis de PA ≥ 140x90 mmHg. Das 21 pessoas identificadas com elevação de PA, 13 (61,9%) tinham 45 anos e mais de idade. A elevação dos níveis pressóricos foi mais freqüente nos não brancos masculinos. No que se refere à ocupação, a exacerbação dos níveis de PA prevaleceu em aposentados (50%). Conclui-se que os níveis pressóricos elevados foram encontrados predominantemente em homens, não brancos, pessoas de 45 anos, de mais idade e aposentados.
Palavras-chave: Enfermagem - Hipertensão - Prevenção.