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Mortalidade de infantil no município do Rio de Janeiro

Lígia Neres MatosI; Erika Barretto AlvesII;Estela Mara Moraes TeixeiraII; Laila Maria Andrade HarbacheII; Rosane Harter GriepIII

Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 283 - 288

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A taxa de mortalidade infantil é considerada indicador síntese da qualidade de vida e do nível de desenvolvimento de uma população. Este artigo analisa a evolução dessas taxas no Município do Rio de Janeiro, no período de 1979 a 2004, e as causas em 2004. Trata de estudo descritivo a partir do total de óbitos infantis e nascimentos ocorridos, utilizando-se os sistemas de informação produzidos pelo Ministério da Saúde. Para avaliação, segundo causa básica de morte, usou-se a Classificação Internacional de Doenças. As taxas de mortalidade infantil por mil nascidos vivos decresceram de 37,4 em 1979 para 15,1 em 2004, sendo o componente pós-neonatal o principal responsável por este declínio. Em 2004, as principais causas de óbito neonatais foram as afecções perinatais e as malformações congênitas; entre os óbitos pós-neonatais destacaram-se as doenças infecciosas e parasitárias, as causas mal definidas e as doenças respiratórias. Embora tenha sido observada queda da taxa de mortalidade infantil, esta não teve uma redução maior, devido ao pequeno declínio do componente neonatal precoce. Observou-se que a assistência à saúde da criança, no município do Rio de Janeiro, ainda deixa a desejar no que se refere à integralidade da assistência desde o período pré-natal.

Palavras-chave: Taxa de Mortalidade. Mortalidade Infantil. Mortalidade Neonatal. Mortalidade Pós-Neonatal. Epidemiologia Descritiva

 

 

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