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Loucura e complexidade na clínica do cotidiano
Raul Fernando Sotelo PrandoniI; Maria Itayra Coelho de Souza PadilhaII
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2006; 10(4): 623 - 634
Este estudo tem por objetivo investigar a influência da reforma psiquiátrica possibilitando uma nova abordagem antimanicomial aderente à compreensão do sofredor psíquico como sujeito complexo e subjetivo, em si próprio. O referencial teórico é Michel Foucault. É uma pesquisa qualitativa que usa entrevista. A análise dos dados está centrada na analítica interpretativa. Surgiram dois enunciados de análise: a) Autonomia: um operador terapêutico; b) Direitos humanos como possibilidade de relação com as diferenças. Observa-se que mudanças de concepções são gradativas, e o ponto de partida somos todos nós, trabalhadores, usuários e familiares. Esta lógica proposta pela Política de Saúde Mental implica: integração de alguns projetos unindo as ações de saúde e saúde mental; criação de espaços férteis na conquista da reabilitação em saúde mental; e qualidade na troca de informações entre os trabalhadores de saúde mental, que são pontos-chave para o avanço e consolidação desse novo modelo.
Palavras-chave: Saúde Mental. Psiquiatria. Enfermagem. Autonomia Pessoal. Direitos Humanos
O cotidiano das famílias que convivem com o HIV: um relato de experiência
Mariana VieiraI; Maria Itayra Coelho de Souza PadilhaII
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(2): 351 - 357
Trata de um relato da experiência de prática assistencial que teve como objetivo aplicar os princípios da Teoria Humanista de Paterson e Zderad no cuidado às famílias soropositivas para o HIV que convivem com a criança também soropositiva, que frequenta em um Hospital-Dia, para seleção/delineamento dos sujeitos e consultas de enfermagem, em uma Unidade Local de Saúde, ambos em Florianópolis. Foram realizadas nove consultas de enfermagem, três com cada família; no entanto, descrevemos neste artigo a implementação com uma das famílias. Podemos afirmar que a aplicação dos princípios da teoria de Paterson e Zderad proporcionou a confirmação de que a família vem a estar melhor mediante a presença da interação, do diálogo. E nestes momentos de interação, a partir das consultas de enfermagem, detectamos as estratégias, desenvolvidas pelas mesmas, como: apoio familiar, religião, medicamentos, alimentação, lazer, carinho entre outras.
Palavras-chave: Família. Criança. HIV. Enfermagem
Os caminhos da afetividade no cuidar de enfermagem
Mauro Leonardo Salvador Caldeira dos SantosI; Maria Itayra Coelho de Souza PadilhaII
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2002; 6(3): 397 - 409