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Alexandre Barbosa de OliveiraI; Tânia Cristina Franco SantosII
Escola Anna Nery Revista de Enfermagem 2007; 11(3): 423 - 428
Estudo histórico-social.
OBJETIVOS: descrever as circunstâncias que ensejaram a mobilização e a desmobilização do primeiro grupamento feminino de enfermagem do Exército que atuou no Serviço de Saúde da Força Expedicionária Brasileira durante a Segunda Guerra Mundial e analisar os efeitos simbólicos advindos da atuação deste grupamento. As fontes primárias constituíram-se de depoimentos orais, documentos escritos e/ou oficiais, jornais da época e biografias. As secundárias foram compostas do acervo bibliográfico existente sobre a referida temática. Os achados foram iluminados pelos conceitos de habitus e campo do sociólogo Pierre Bourdieu, que evidenciaram ganhos e perdas simbólicas processadas por ocasião da mobilização e da desmobilização destas voluntárias para a guerra. Conclui-se que das lutas simbólicas travadas, as enfermeiras acabaram sofrendo os reflexos da dominação masculina orquestrada no contexto político-social do Brasil à época, o que trouxe como conseqüência a (re) atualização de seu habitus.
Palavras-chave: História da Enfermagem. Enfermagem Militar. Memória